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Conheça as histórias de 5 mulheres que se destacaram no empreendedorismo feminino

Apesar da crise econômica que se instalou no ano passado por consequência da pandemia da covid-19, o empreendedorismo feminino teve grande destaque por sua capacidade de se adaptar e crescer apesar da situação.

Com uma capacidade enorme de se reinventar, muitas mulheres empreendedoras mudaram o foco de seus negócios e passaram a atuar pelo e-commerce, o que garantiu um aumento significativo nas vendas.

E o aumento nas vendas online se justifica pelo salto enorme no número de novos e-consumidores que surgiram durante a pandemia. Segundo um estudo da Ebit/ Nielsen, no primeiro semestre de 2020, o Brasil contava com cerca de 41 milhões, número 40% maior do que o mesmo período do ano anterior.

histórias de mulheres empreendedoras na internet 2021

Enxergar a pandemia como uma oportunidade de vender online e migrar rapidamente para o e-commerce logo no começo da crise, foi o que salvou o negócio dessas mulheres. Confira a seguir esses cases de sucesso.

Conheça 5 negócios que cresceram através das vendas online na pandemia

Diferente de muitas empresas que tiveram suas portas fechadas devido ao isolamento social no ano passado, as mulheres empreendedoras fecharam 2020 com um crescimento de 40% segundo os dados da Rede de Mulheres Empreendedoras.

E segundo o SEBRAE o motivo desse crescimento é que as mulheres procuram inovar mais nos seus negócios. Enquanto 71% das mulheres usa aplicativos, internet e redes sociais para vender seus produtos e serviços, os homens são apenas 63%.

Diante de uma crise, é preciso se reinventar e buscar novas formas de ir até o cliente e é exatamente o que essas empresárias fizeram.

1. Espaço da Moda Prime

Cerli Dulce Dal Santo é uma mulher empreendedora de sucesso. Além de ser dona do Espaço Moda Prime, é também vice-presidente do Sindilojas Gravataí e coordenadora do Sindmulher.

E mesmo sendo empresária já há 27 anos, ela foi pega em uma situação nunca vivida antes e teve de se reinventar. Durante o isolamento social, ela teve as portas de suas lojas, que atendiam somente no modo presencial, fechadas por 40 dias.

Foi somente após essa experiência que ela decidiu fazer a migração e começar a investir em vendas online, criação de conteúdo para as redes sociais e na entrega de produtos a domicílio. Após a mudança, ela viu suas vendas crescerem e o dinheiro perdido no período em que permaneceu fechada foi recuperado.

2. Amor & Co

A sócia-fundadora da Amor & Co, Paula Garcia Magalhães teve a ideia do negócio enquanto estava grávida de seu segundo filho; uma fábrica de fraldas ecológicas.

Seu negócio entrou no mercado em novembro de 2019 e suas principais formas de atuação eram através de participações em feiras e eventos. A fábrica já tinha uma loja virtual, mas não era muito explorada, e a maior parte das vendas vinha do presencial.

Com a pandemia, ela enxergou a oportunidade de investir em sua loja virtual e começar a se dedicar mais às vendas online. E deu muito certo. Em abril de 2020 ela contava com apenas 2 representantes comerciais, número que pulou para 22 no segundo semestre e ainda possibilitou a entrada de mais duas sócias no negócio.

3. Loja Tche Amo

Com o isolamento social, a advogada Karen Dornelles de 28 anos decidiu tirar do papel o sonho de empreender. A ideia de produzir e vender mesa posta surgiu após o Dia dos Namorados, quando montou uma decoração em casa para celebrar a data com o marido.

De início, as vendas ainda aconteciam presencialmente, assim como as entregas. Mas depois, como forma de diminuir os riscos de contágio, ela criou um perfil no Instagram e começou a vender somente pela plataforma.

Desde então, ela acompanha o crescimento do negócio mês a mês a partir das vendas online.

4. Alegra-te presentes

Apaixonada por empreendedorismo feminino, Gabriela Rodrigues Bertin sempre teve o desejo de ter um negócio próprio, mas não sobrava tempo para se dedicar.

Foi a partir do isolamento social que ela viu a oportunidade de iniciar um negócio online. Após muitos meses de estudo e pesquisa, em junho de 2020 ela lançou a Alegra-te Presentes no Instagram, uma loja de presentes personalizados.

Em poucas semanas Gabriela foi surpreendida pelo número de pedidos que vinham de sua pequena loja virtual montada no Instagram. E os pedidos só vêm aumentando desde então.

5. Fava Shop

Emily Schuster, ex-estudante de publicidade decidiu enfim tirar a sua ideia de negócio do papel em 2020. Sua ideia inicial era abrir uma loja de sex shop com atendimento presencial, pois ela também exerceria a consultoria e curadoria de sex toys para ajudar as mulheres a se descobrirem.

Ter uma loja virtual, no entanto, estava completamente fora dos planos de Emily pois ela achava que o mercado online já estava saturado de lojas como a dela. Mas, a pandemia a forçou a mudar de planos.

Com a abertura de um e-commerce, Emily teve ganhos muitos positivos e hoje enxerga que estaria deixando de atingir muitas mulheres se não tivesse criado uma presença online.

O que o empreendedorismo feminino tem a ensinar com esses cases é que diante de uma crise é preciso se reinventar e arriscar novos caminhos. Em mundo cada vez mais digitalizado, ter presença online é obrigatório para qualquer negócio que deseja crescer e adquirir novos clientes.

É um mercado que não para de crescer. E segundo previsão da consultoria Ebit|Nielsen, as vendas online devem crescer 26% em 2021, atingindo um faturamento de R$ 110 bilhões, mantendo a força do setor e indicando uma consolidação das lojas e dos marketplaces.

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