Em 2013, o Google anunciou oficialmente que o fator ‘ux mobile‘ passaria a ser item de rankeamento em seu algoritmo – ter ou não seu website com boas práticas de usabilidade e carregamento no mobile interferiria a partir de então, nas posições dos resultados de busca Google.

Com esta notícia, as empresas logo iniciaram uma corrida para implementar e/ou adaptar seus sites e todas as páginas para que passassem a ser responsivas – ou seja, adaptáveis para smartphones e tablets.

Essa requisição Google trouxe gradativa qualidade para nós usuários! Naquele momento, empresas de médio e grande porte estavam contratando agências (ou profissionais) à toque de caixa para desenvolver este projeto mobile/responsivo a fazer com que seus websites passassem a ter carregamento apropriado nos smartphones e, o mais rápido possível para não perder posições nos resultados de busca para seus concorrentes.

Este movimento todo, a partir de 2013, permitiu com que pudéssemos hoje, desfrutar de uma navegação móvel. Não fora raro naquela época (4 anos atrás), não conseguir realizar tarefas simples em websites não responsivos (praticamente todos não abriam de forma apropriada quando acessados de dispositivos mobile).

De olho neste comportamento móvel que, imagino que sem a Google seria algo muito mais lento, hoje então podemos aproveitar nossos momentos livres ou em deslocamento, para resolver questões online que seriam impossíveis sem um notebook ou computador.

Desde 2010 tenho acesso a dezenas de contas no Google Analytics, de empresas dos mais diferentes segmentos. Sempre fora usual que, os acessos de dispositivos desktop representassem de 80 a 99% das visitas dos sites.

Não me recordo nenhuma exceção! Praticamente todos os sites tinham a maioria de seu tráfego desktop. Na época, nós (usuários) não navegávamos em sites a partir de nossos smartphones exatamente pela dificuldade, por não carregarem corretamente e/ou dava erro em inúmeras funcionalidades simples.

Muitos foram os relatórios confeccionados e análises de acesso por dispositivos de modo a avaliar estratégias de marketing por dispositivo, na qual o desktop até então era rei!

Através do acesso à novas tecnologias cada vez mais acelerado combinado ao mercado de aplicativos em franca expansão e, as empresas de Telecom se adaptando à esta demanda de dados (3G, 4G, cobertura Wi fi e banda larga), o comportamento de nós usuários também fora modificado.

Se pensarmos nas empresas Telecom (Vivo/TIM/Claro/Oi etc) há alguns anos atrás recordaremos com facilidade que os planos Pré, Pós pago, Controle e demais tinham ofertas de voz.

A publicidade naquele momento era “para falar a vontade”, fazer ligações! Hoje, esse cenário geral de mercado, consumo e comportamento, fizeram as ofertas se transformar para um formato “navegue a vontade”, redes sociais e Whatsapp sem limite de consumo e o “não fique offline”.

Exatamente para atrair novos clientes ou roubá-los de outras operadoras (portabilidade).

Pois bem, esse conjunto de fatores – Google exigir fator mobile para ranking (SEO), expansão do acesso à smartphones e acesso à internet móvel vem permitindo que agora de fato, estejamos vivenciando a transição DESKTOP para o MOBILE!

DICA: Dê uma olhada em seu Google Analytics e cheque esse histórico ao longo dos anos. Avalie a evolução dos acessos mobile em seu website! Fique sempre de olho nessas métricas para projetar suas estratégias de marketing (e para não ficar pra trás!).

Vamos checar dois exemplos comparando as visitas desktop e mobile, em 2013 e 2017. De duas empresas de segmentos de atuação distintos. Vejamos:

Em 2013: Diferença dos acessos desktop x mobile

 

Exemplo A – Website de alto tráfego – Segmento de decoração:

 

os acessos desktop e mobile em 2013

81% do tráfego desktop, apenas 17% smartphones e tablets (somados).

 

Exemplo B – Website de alto tráfego – Segmento de peças de moto:

visitas desktop e mobile em 2013

Aqui, 94% de tráfego é desktop contra apenas 4% smartphones e tablets (somados). Agora, vejamos como estes mesmos sites tiveram seus acessos no ano de 2017 para verificar se realmente estamos diante desta transição desktop para o mobile!

 

Em 2017: Diferença dos acesso desktop x mobile

Exemplo A – Segmento de Decoração:

Acessos desktop e mobile em 2017

 

Exemplo B – Segmento de Peças de Motos:

Outro exemplo acessos desktop e mobile em 2017

 

Assim, fica evidente que a transição do desktop para o mobile está efetivamente acontecendo, agora… neste exato momento e será o futuro. É extremamente importante ter em mãos este tipo de análise do seu website para delinear suas estratégias de marketing e projetos.

Tão quanto importante que seu site seja 100% responsivo e de boa usabilidade para os usuários e “para o algoritmo Google”. Dispute as melhores posições nos resultados de busca investindo em seu público mobile.

Esse artigo foi útil para você? Seu site está dentro dessa realidade? Deixe um comentário aqui pra gente e até a próxima.

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