Neste artigo você encontrará tópicos como: Fake News, Marketing Político Eleitoral, Planejamento de Campanhas para internet, Geração Z, Relacionamento com o Eleitor durante a campanha eleitoral e mais. Continue lendo abaixo.
Nestas eleições 2018 muito do sucesso da campanha eleitoral dos candidatos(as) estará vigorosamente sob suas estratégias para as plataformas digitais (marketing politico eleitoral).
Diante de mais brasileiros com cada vez mais acesso aos smartphones, internet e redes sociais, as estratégias de marketing político eleitoral fundamentalmente será frente à habilidade em lidar com as mídias sociais, fake news, tendências de busca na internet e novas mídias por público alvo.
Confira neste guia prático as principais disciplinas para construir uma campanha eleitoral de sucesso!
1. Website com SEO (preparado para o Google)
SEO (Search Engine Optimization) é um grupo de táticas para organizar as informações de um site e prepará-los para que obtenham bom desempenho nas buscas Google.
Ao desenvolver o novo website do candidato(a) é vital que o portal seja otimizado para os motores de busca (SEO) levando o conteúdo institucional, as notícias mais relevantes, verídicas, do plano de campanha e de qualidade para atrair maior tráfego para o site do candidato(a) e engajar o eleitor com os seus objetivos.
O novo website também precisa ter boa usabilidade, ser intuitivo, propiciar uma navegação agradável e conduzir o visitante à realizar ações que planejamos para o “eleitor/visitante” dentro do portal.
Seja ela de capturar seu e-mail, telefone ou conduzí-los às páginas com conteúdo que desejamos essencialmente que leiam, assistam ou que este visitante tenha conhecimento.
2. Website Responsivo
Um site responsivo é [resumindo] aquele preparado para abrir corretamente em smartphones e tablets. Sabe-se que o brasileiro está cada vez mais “mobile” – cada vez mais munido de seus smartphones/tablets, andando por aí sempre online utilizando estes devices para buscar e disseminar informações.
Utilizando também da sua rede de amigos, conhecidos e influencers para tomar decisões!
É vital que o website do candidato seja responsivo para que o engajamento com todos os conteúdos que serão veiculados em seu próprio portal seja deste alcance mobile – facilitando compartilhamento em redes sociais, mídias e buzz acerca das temáticas do seu plano de campanha.
3. Voice Search (Busca por voz)
Uma das tendências de marketing em vigor neste ano de 2018, noticiada pelo Google que passará a incluí-lo em seu algoritmo de buscas.
Ou seja, um novo fator que contará no ranking Google! Você deve conhecer este recurso em seu smarphone – clicando no ‘microfone’ do campo de buscas do site Google ou, se possui um iPhone/iPad, utilizando também o recurso “Siri”.
Você fala o que deseja pesquisar e, este recurso retorna com os resultados mais relevantes.
Uma boa campanha de marketing político, atenta às diretrizes internacionais Google e de Marketing irá elaborar estratégias inovadoras para que os conteúdos do candidato(a) estejam aqui com a melhor performance possível.
4. Fake News
Uma das mais famosas preocupações de qualquer político: as notícias falsas que circulam na internet!
Atualmente muitos sites possuem esta prática e, recentemente fora comprovado o impacto negativo das fake news nas eleições dos EUA, Trump x Hilary Clinton.
No Brasil, são centenas de notícias que viralizam pela internet e redes sociais diariamente e que, nas últimas eleições já tiveram força de impactar os resultados das urnas também por aqui.
De certo, nas eleições 2018 veremos impactos significativos quanto à percepção destas informações falsas a conduzir os eleitores para determinadas conclusões.
Grandes empresas como Google e Facebook sofrem grandes cobranças de melhorar seus algoritmos para minimizar a circulação de notícias falsas pela rede – tão quanto os sites de notícias.
Este portanto, é um tópico de extrema importância na campanha de marketing político no ambiente digital que, exige da Agência de Marketing Digital, em seu Planejamento de Campanha Eleitoral – expertise para monitorar, gerenciar, contrapor e agir em plano tático e de conteúdo para que a campanha de determinado candidato(a) mantenha-se cercada sob o eixo da estratégia Digital que fora preparada!
5. Aquisição, Retenção e Relacionamento com eleitor
Claro que os pilares do Marketing e Publicidade também se aplicam no ambiente Digital.
É essencial que na campanha eleitoral se faça o planejamento minucioso em como adquirir público (Aquisição), estruturando estes valiosos dados em segmentações vitais para entregar mensagens mais relevantes para cada tipo de público.
Uma base de dados de eleitores “fiéis” (do partido por exemplo) e uma base de eleitores “simpatizantes com a campanha” não devem receber a mesma mensagem.
Elaborar Estratégias com Segmentações Inteligentes conduzem o sucesso da campanha a entregar conteúdos e informações mais relevantes para cada tipo de público!
Assim, será possível manter este eleitor na base de dados e comunicação durante toda a campanha (Retenção) e construir relacionamento eficaz, cativante e acima de tudo: relevante para cada eleitor!
6. Agregar Valor com Eleitor
Em uma campanha eleitoral há um volume muito grande de informações geradas a todo instante a serem divulgadas.
Este volume de informações deve ser organizado de forma estratégica – um dos maiores desafios da rotina da Agência de Marketing Político em uma campanha – para que sejam entregues no momento certo, nas mídias mais potentes para cada tipo de informação e com o time correto.
Faz-se necessário portanto, que o time de Marketing estabeleça grupos de assuntos e grupos de trabalho para segmentar as informações em linha com seu público alvo. É vital entregar valor ao eleitor, seja qual for a mídia de comunicação definida.
Lotar os eleitores com todo esse volume de informações do dia a dia – sem filtro ou qualquer tipo de estratégia, só o distanciará das questões que ele mais tem interesse a votar neste candidato.
Agregar valor é construir relevância, é compreender as necessidades dos eleitores e entregar as informações certas através das mídias e momentos corretos!
7. Mobile Marketing
Planejar ações de Marketing exclusivamente para o público mobile. Área mais promissora e saborosa das campanhas.
Aqui, ideias inovadoras saem na frente, viram notícias e trazem simpatizantes para as campanhas.
Centenas são as possibilidades de agir taticamente no ambiente mobile – O universo dos aplicativos é apenas um deles.
Converse com sua agência para já se inspirar nas possibilidades em obter sucesso mobile! Seguindo as legislações do TRE, ouse – seja criativo e saia da caixinha! Política também é tecnologia, inovação e comportamento.
8. E-mail Marketing
Tradicional mídia de marketing, o e-mail marketing ainda é eficaz para o relacionamento do candidato com seu eleitorado.
Importantíssimo planejar o conteúdo, formas de aquecer e se relacionar com a base de contatos, seus objetivos e metas de comunicação com esta mídia tão quanto nas estratégias de aquisição do e-mail do eleitor – em como conseguir o email do seu eleitor!
9. SMS Marketing
Mídia fria, de peculiaridades específicas que compõem a estratégia de marketing. Geralmente tem variação conforme a localidade do eleitor/candidatura do político e cargo que disputa, se de nível municipal, estadual ou federal.
Dentre outros perfis para envio – ou não do SMS Marketing por ser uma mídia muito sensível – afinal, você tem o telefone celular do eleitor – essa aquisição precisa ser transparente para não gerar rejeição imediata: “Por quê que esse cara está me escrevendo? Como este candidato conseguiu meu celular ora bolas?!”.
Uma curiosidade sobre os meios de conseguir o celular de alguém com fins marketeiros: Você já se perguntou os reais motivos que a Rede Globo vem realizando essa campanha nacional “Que Brasil você quer para o futuro?”. Dizem as más línguas que é exatamente para conseguir um banco de dados com o número de celular das pessoas que param para enviar esse tipo de conteúdo – ano eleitoral sabemos como isso é valioso. Será que é FAKE NEWS? ;P
Bem, sigamos focados… rs,
10. Planejamento e Estratégia
Uma campanha de Marketing Político de sucesso é delineada com meses de antecedência, gera grande volume de demandas e pessoal para compor um planejamento robusto, eficaz, com tempo de revisões constantes e em linha com as metas do partido e candidatos.
Um bom planejamento de Campanha com Marketing Político Digital é composto pela definição do público alvo, linha de interesse, objeções, mídias que serão utilizadas, linha editorial para cada mídia, aquisição de base de dados (email, telefone, fãs nas redes sociais), engajamento com público por mídia dentre muitos outros.
Acompanhe de perto cada pilar que compõe sua estratégia enquanto candidato.
Dê insights para o time de marketing para duplamente delinear ações táticas inteligentes, reais e relevantes.
11. Público Alvo
Neste artigo falamos bastante de público alvo porém ele merece um tópico à parte! À parte para podermos elencar suas principais nuances.
Em uma campanha de marketing político partimos do estudo para compreender nosso público e, conseguir traçar as “personas” dos eleitores.
Um público alvo pode ser composto de várias personas distintas – vejamos alguns exemplos. Seu público alvo pode ser:
- Um jovem da Geração Z, nascidos a partir dos anos 2000: Já nasceu neste universo moderno, de “touchs”, acesso à internet, smartphones e mídias digitais. Pode estar participando da primeira eleição de sua vida. Como se comunicar de forma eficiente com este público?
- Público “como nossos pais“: Não nasceram com tantos recursos modernos que vivemos hoje e estão se adaptando ao uso de smartphones, tablets, redes sociais e novas mídias. Pedem auxílio constante aos filhos para desbravar este mundo novo. Para este público maduro, qual a melhor forma de entregar o marketing da campanha?
- Jovens em torno dos 30: Estão imersos nas novas mídias, consomem informações e muitas notícias diárias – dedicando cada vez mais tempo nas redes sociais. Críticos, influencers, desconfiados, militantes e afins… Como falar com eles?
E assim por diante! Muitos são os desafios em definir o público alvo, suas personas e montar o Marketing Político Digital com estratégias eficazes e em linha com comportamentos de cada persona.
12. Mensuração e Alcance
Uma campanha política por si só é envolta à muitos números, dados, métricas e metas. Em uma campanha de Marketing Político para o ambiente digital isso não é nada diferente.
Cada partícula que compõe cada tomada de decisão é embasada em muitos dados e estudos e, a cada ação de marketing executada acarreta mensurar resultados, eficiência e alcance para que ajustes constantes e de melhoria façam parte da rotina e do planejamento.
13. Redes Sociais
O bicho papão de qualquer campanha e que assusta muito candidato por aí!
O ambiente das redes sociais está cada vez com maior audiência – o brasileiro dedica em torno de 80% do seu tempo online ativo em alguma rede social – e é um dos ambientes mais desafiadores para se comunicar com o eleitor e afins.
Afinal, quase tudo está público e ao alcance tanto do eleitor indeciso ou decidido quanto ao candidato concorrente. E decisões de voto importantes podem mudar em uma fração de segundos. Em uma fração de trending topics!
Construir uma boa imagem nas redes sociais é algo obrigatório – agora, construir credibilidade, agente, reagente, estratégica, rápida e inteligente é algo ainda raro percebido o cenário político… principalmente frente às eleições!
Dedique esforço estratégico não só em publicar, não só em ter informações relevantes, não só em ter design bonito e sim, em estruturar um time Social Media capaz de executar o planejamento Social Media com inteligência que o cenário político seguidamente pode reconhecer como diferencial de determinado candidato(a).
Falar, escutar, “prometer” e agir na vida real são verbos também presentes nas mídias digitais dos políticos. Planejamento é quase tudo! Profissionais capacitados, o conduzem mais próximo da excelência – por mídia – por rede social.
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